terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Carnaval Multicultural!

O Nordeste tão conhecido por sua cultura e suas festas juninas também se destaca no carnaval,   um dos estados onde a folia contagia e arrasta multidões, do Litoral ao Sertão é Pernambuco. A tradição se espalha por todos os cantos e nesse período a região recebe turistas e visitantes do mundo inteiro.  
A cultura diversificada do estado se reflete nas ruas, nas ladeiras de Olinda com seus bonecos gigantes, em Recife onde o frevo comanda o ritmo sem falar no Galo da madrugada o Maior Bloco Carnavalesco do Mundo que atrai milhares de pessoas percorrendo as ruas da capital. No Agreste, zona da mata ou sertão a festa também se destaca, em Nazaré da mata quem se apresenta são os tradicionais maracatus em Bezerros  os papangus,  Pesqueira  os caiporas e Triunfo em pleno sertão os caretas são um show a parte.

Carnaval de Olinda 
Carnaval do Recife 
Frevo
Blocos Líricos

Carnaval de Bezerros 
Carnaval de Pesqueira 
Carnaval de Lagoa dos Gatos
Carnaval de Nazaré da Mata
Homem da Meia Noite

Do litoral ao sertão a  folia é garantida, muito frevo, folias de bois, blocos e muita animação para  os pernambucanos e os turistas que nos visitam todos os anos em busca de muita festa. As cidades de Bezerros e Pesqueira no Agreste , Triunfo e Arcoverde no Sertão, já  na Zona da Mata os Caboclos de Lança são os principais representantes do Maracatu Rural e no Litoral, a capital Recife e Olinda se destacam  pela diversidade cultural que se misturam durante os dias de festa.

Galo da Madrugada em Recife 

 Caretas de Triunfo

Os Famosos Bonecos de  Olinda
 Frevo Pernambucano
 Papangus de Bezerros 

 Folias de Bois em Arcoverde

 Caiporas em Pesqueira
Maracatu Rural e os Caboclos de Lança  em Nazaré da Mata



Conheça um pouco do nosso Carnaval:






segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Personalidades - Nordestinos Cabras da Peste!

Graciliano Ramos 


Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, em 27 de outubro de 1892. Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe média do sertão nordestino, ele viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste Brasileiro, como Buíque (PE), Viçosa e Maceió (AL). Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Em setembro de 1915, motivado pela morte dos irmãos Otacília, Leonor e Clodoaldo e do sobrinho Heleno, vitimados pela epidemia de peste bubônica, volta para o Nordeste, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos ÍndiosAlagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos. Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo,3 e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra. Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.


Gonçalves Dias


Gonçalves Dias (1823-1864) nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante português e uma mestiça. Iniciou seus estudos no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838 ingressa no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o curso secundário. Em 1840 ingressa na Universidade de Direito de Coimbra, onde tem contato com escritores do romantismo português, entre eles, Almeida Garret, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho. Ainda em Coimbra, em 1843, escreve seu famoso poema "Canção do Exílio", onde expressa o sentimento da solidão e do exílio. Gonçalves Dias volta ao Maranhão em 1845, depois de formado em Direito. Ocupa vários cargos no governo imperial e realiza diversas viagens à Europa. Vai para o Rio de Janeiro em 1846 e em 1847 publica o livro "Primeiros Cantos", que recebe elogios de Alexandre Herculano, poeta romântico português. Ao apresentar o livro, Gonçalves Dias confessa: "Dei o nome Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não sejam as últimas". Em 1848 publica o livro "Segundos Cantos".
Em 1849, é nomeado professor de Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Durante esse período escreve para várias publicações, entre elas, o Jornal do Comércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Fundou a Revista Literária Guanabara.
Gonçalves Dias exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros, foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez — Adeus!". Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranhão, onde o poeta falece.
Gonçalves Dias entrelaça a poesia sobre a natureza e a poesia saudosista. O poeta maranhense, em seus verso, lembra da infância, dos amores idos e vindos. Na Europa sente-se exilado e é levado até sua terra natal. "Canção do Exílio" é um clássico de nossa literatura.


Pernambucanos 

Alceu Valença
Luiz Gonzaga
Chacrinha
Arlete Salles
Santana
Lenine
Maciel Melo
Petrucio Amorim
Paulo Freire
Nando Cordel
    Azulão
                                Selma do Coco
Cristina Amaral
Lula 
Dominguinhos
Marinês
Lia de Itamaracá
Jorge de Altinho
Gregório Bezerra
 Gilberto Freire

Particularidades Nordestinas

Museu do Forró Luiz Gonzaga resgata memória do Rei do Baião em Caruaru!

Museu do Forró Luiz Gonzaga (Foto: André Luiz Melo/ G1)Espaço também guarda objetos doados e outros adquiridos pelo museu em homenagem ao Rei do Baião (Foto: André Luiz Melo/ G1)
Caruaru, no Agreste de Pernambuco, é dona do título de Capital do Forró. Além de possuir o "Maior e Melhor São João do Mundo", o município é também sede do Museu do Forró Luiz Gonzaga. Fundado em 1985 apenas com o nome de "Museu do Forró de Caruaru", o local guarda relíquias de artistas caruaruenses, das primeiras festividades juninas locais, da cantora Elba Ramalho e, o principal, do Rei do Baião.O espaço foi criado como sendo um "núcleo inicial com exposição decorativa de capas de LPs de artistas caruaruenses". Primeiro, o memorial funcionou na Casa José Condé, no Parque Dezoito de Maio, e tinha como proposta divulgar cantores e compositores locais. A partir de 1989, o museu passou a carregar o nome de Luiz Gonzaga, após a aprovação de um projeto de lei proposto pela Câmara de Vereadores. Somente em 1996 o material foi instalado em um prédio localizado no Pátio de Eventos do município. Dois anos depois, o ambiente passou a abrigar as peças do Rei do Baião. "Desde 1998, o material que o governo do Estado tinha adquirido da segunda mulher de Gonzaga - Maria Edelzuíta Rabelo - veio para o Museu do Forró de Caruaru". O acervo do museu apresenta muito da vida pessoal de Gonzaga. Tem documentos, cartas de amor, entre outras coisas que, de fato, mostram o lado homem dele, diferente das peças que estão armazenadas em Exu [Sertão]. Os objetos expostos por lá mostram mais o lado artístico de Gonzaga, sobretudo da primeira fase da carreira dele.O lugar é marcante por causar grande emoção aos adeptos do Rei do Baião.
Minha visita ao Museu: